A Dor da Perda (09/01/09)


É quando perdemos, que passamos a enxergar nossos erros e mais ainda, enxergamos que não foram poucos, foram muitos e o pior é que não queríamos ou fingíamos não enxergar. Então erro após erro chegamos ao ponto que passamos a crer que estamos certos, que é certo maltratar, machucar com palavras quem mais estimamos, porém cegos pelas nossas vontades ( que passamos a acreditar serem leis) não acreditamos amar, nesse período de cegueira até acreditamos que podemos viver muito bem sem a pessoa amada, ledo engano. não, não podemos!
Entretanto seguimos nosso caminho de erros machucando pisoteando o coração de quem nos ama, e vamos em frente ditando regras:
- Você não pode isso.
- Você não pode aquilo.
- Se você fizer eu te deixo.
como se a outra pessoa não pudesse viver sem você, quando na verdade somos nós quem não podemos viver sem ela e é quando ela nos deixa que o castelo, a fortaleza o mundo desaba e nós desabamos em lágrimas. foi assim comigo e ainda está sendo, ainda dói e dói muito.
Nunca agi como namorado, agi como se fosse dono, como se tivesse uma propriedade e mesmo que fosse, eu não soube cuidar nem dei os devidos cuidados e atenção merecidas. e é aí quem vem sem remorso e sem arrudeios o sentimento de culpa, o peso no ombro de saber que é nossa a culpa de tudo ter tido um fim, culpa do seu próprio sofrimento. e essa culpa te deixa emotivo, te deixa sentimental onde tudo te trás lembranças, tudo te faz sofrer e mesmo que a esperança seja a ultima que morre, você já não tem a mesma disposição de esperar, de achar que tudo vai se encaixar e quando menos esperar ela virá correndo te abraçar e dizer que ainda te ama. como se fosse um filme ou uma novela.
e o pior sofrimento é tentar tirar da cabeça o que não sai do coração
eu já me dei por vencido.

Frank S.

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